Exposição de réplica do Santo Sudário (Junho/2010)
Enquanto na cidade de Turim, na Itália, depois de uma década, o verdadeiro Sudário estava sendo exposto para ma
is de três milhões de pessoas, em São Paulo aconteceu, na Catedral da Sé, uma
exposição nos mesmos moldes, trazendo o que há de mais novo , cientificamente, sobre o assunto.
A exposição também foi composta por uma série de painéis fotográficos e de réplicas de peças históricas, como a coroa de espinho, o tipo de chicote que foi usado no açoite de Jesus, os tipos de cravos usados na época para a crucificação e moedas do tempo de Pilatos, que teriam sido colocadas sobre os olhos de Cristo para o fechamento das pálpebras.
Realizada pela Associação Brasileira de Estudos do Santo Sudário (ABESS) em parceria com a Arquidiocese de São Paulo, a mostra, que contou ainda com o apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo (SPTuris), e da Rede Vida, estendeu-se até a famosa cripta da Catedral, onde esteve exposta uma rara réplica colorida em tamanho natural do Santo Sudário, autorizada pelo Centro Internacional de Sindonologia de Turim. A réplica trazida de Turim, Itália, pelo Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.
Sempre foi um desejo meu conhecer o Santo Sudário e não poderia deixar passar essa oportunidade de ver, mesmo que uma réplica deste tão misterioso pano e
por isso, organizei um passeio com os grupos de Crisma e Pós-Crisma para a Catedral da Sé, no dia 26 de junho.
Infelizmente, a maioria do pessoal não se interessou, e outros não puderam ir, mas mesmo assim fomos em um grupo bom de pessoas, que contou com as presenças de Gabriel, Roberto, Nathália, Danilo, Bárbara, Luan, Desireé, Fernanda, Larissa, Otávio, Maria, uma sobrinha da Maria e eu (Ricardo).
Acredito q
ue quem foi, gostou do passeio, pois além de visitar a exposição do Santo Sudário, onde nos foram apresentadas muitas informações a cerca do pano mortuário de Jesus, pudemos conhecer a cripta, onde estava exposta a réplica em tamanho natural do Sudário original. Ainda aproveitamos o passeio para visitar o Marco Zero de São Paulo e esticamos até o Pátio do Colégio, onde
foi levantada a primeira construção da atual cidade de São Paulo, quando o padre Manuel da Nóbrega e o então noviço José de Anchieta, jesuítas a mando de Portugal, resolveram estabelecer um núcleo para fins de catequização de indígenas no Planalto. Na igreja do Pátio do Colégio, pudemos visitar o orátorio de José de Anchieta, que abriga duas relíquias significativas do Beato José de Anchieta: parte de um fêmur do jesuíta, além do manto largamente utilizado em suas incessantes jornadas catequéticas. Ainda no oratório, encontra-se uma cópia da certidão de batismo de Anchieta e uma imagem de Nossa Senhora da Candelária, padroeira das Ilhas Canárias, local de nascimento do Beato.
Ainda na Catedral da Sé
, mais precisamente nas escadarias do lado de fora, pudemos ver as “famosas” Mães da Sé, expondo fotos de seus familiares desaparecidos. Um exemplo de fé, esperança e dedicação dessas pessoas que mesmo num momento de dor e tristeza, encontram forças para lutar e tentar ajudar as autoridades a encontrar seus entes queridos. Para essas pessoas não existe a palavra desistir!

Foi uma manhã de domingo, bem gostosa que passamos nesse passeio.
Particularmente, valeu demais a experiência de estar frente a frente com o Santo Sudário, uma prova, para mim, incontestável da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador.
Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o Santo Sudário, eu deixo abaixo das fotos que tiramos nesse passeio um vídeo documentário e também o tema que costumamos apresentar na nossa Crisma sobre o Mistério do Santo Sudário:


A exposição também foi composta por uma série de painéis fotográficos e de réplicas de peças históricas, como a coroa de espinho, o tipo de chicote que foi usado no açoite de Jesus, os tipos de cravos usados na época para a crucificação e moedas do tempo de Pilatos, que teriam sido colocadas sobre os olhos de Cristo para o fechamento das pálpebras.
Realizada pela Associação Brasileira de Estudos do Santo Sudário (ABESS) em parceria com a Arquidiocese de São Paulo, a mostra, que contou ainda com o apoio da Prefeitura de São Paulo, por meio da São Paulo Turismo (SPTuris), e da Rede Vida, estendeu-se até a famosa cripta da Catedral, onde esteve exposta uma rara réplica colorida em tamanho natural do Santo Sudário, autorizada pelo Centro Internacional de Sindonologia de Turim. A réplica trazida de Turim, Itália, pelo Arcebispo Metropolitano de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.
Sempre foi um desejo meu conhecer o Santo Sudário e não poderia deixar passar essa oportunidade de ver, mesmo que uma réplica deste tão misterioso pano e

Infelizmente, a maioria do pessoal não se interessou, e outros não puderam ir, mas mesmo assim fomos em um grupo bom de pessoas, que contou com as presenças de Gabriel, Roberto, Nathália, Danilo, Bárbara, Luan, Desireé, Fernanda, Larissa, Otávio, Maria, uma sobrinha da Maria e eu (Ricardo).
Acredito q


Ainda na Catedral da Sé


Foi uma manhã de domingo, bem gostosa que passamos nesse passeio.
Particularmente, valeu demais a experiência de estar frente a frente com o Santo Sudário, uma prova, para mim, incontestável da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, meu Senhor e Salvador.
Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o Santo Sudário, eu deixo abaixo das fotos que tiramos nesse passeio um vídeo documentário e também o tema que costumamos apresentar na nossa Crisma sobre o Mistério do Santo Sudário:
Mais sobre o Mistério do Santo Sudário
Santo Sudário é o pano de linho puro, que foi utilizado para envolver o corpo de

Após a fotografia tirada do Santo Sudário em 1898, ficou mais fácil estudá-lo à luz da ciência, devido à nitidez da figura de frente e de costas. E desde então tem se discutido o assunto sem o apoio exclusivo da Fé, facilitando assim a aceitação por qualquer ser humano, de qualquer raça ou religião. É, sem dúvida, uma relíquia que tem muito a esclarecer sobre a História da Humanidade.
O desafio à fé e à ciência, a prova mais redundante de que um Homem chamado Jesus Cristo existiu e deixou entre nós e principalmente para os ateus, a prova de Sua Divindade.
A Idéia da Falsificação Está Descartada
O Sudário de Turim, abriga pólens de plantas que só podem ser encontradas na região de Jerusalém e cuja data é anterior ao século 8 a.C., podendo provir de épocas bem mais antigas. Esta informação derruba definitivamente a tese de que o Sudário seria uma falsificação produzida NA Europa durante a Idade Média. Essa idéia, comunicada de maneira sensacionalista em 1988, baseava-se numa única prova: a datação da relíquia, realizada pelo método carbono 14, que fixou como período de sua fabricação os anos compreendidos entre 1260 e 1390 d.C.. A opinião pública embarcou nesta tese, sem atentar para os seguintes fatos:
1-) O Sudário já passou por milhares de teste;
2-) De todos os experimentos, só o de carbono 14 contestou a autenticidade da peça;
3-) Os especialistas se opuseram à utilização desta técnica, devido à grande contaminação que o pano sofreu ao longo dos séculos;
4-) Harry Gove, o principal responsável pela datação, admitiu que a contaminação poderia Ter falseado os resultados do teste carbono 14.
Os autores da tese de falsificação se esqueceram de responder a uma pergunta:
“Como foi produzida a imagem no tecido?”
A Síndone, (outro nome pelo qual é conhecido o Sudário, pois deriva da palavra grega sindón, que significa lençol) apresenta uma imagem muito tênue e invertida. Ela é reinvertida e revela detalhes espantosos, quando observada no negativo fotográfico. Esse fato causou enorme surpresa a um advogado italiano, que em 1898, fez a primeira foto do lençol. Surpresa ainda maior ocorreria quase cem anos mais tarde, em 1974, quando se descobriu que a imagem comportava também uma informação tridimensional. Verificou-se que era possível relacionar de maneira rigorosa a intensidade das marcas produzidas no tecido com a distância que supostamente havia separado pontos do pano do corpo do morto.
Com base nisto, dois pesquisadores americanos utilizando um computador da Nasa, fizeram, em 1978 uma reconstituição volumétrica integral do corpo. Para alguns, ela é uma proa da ressurreição de Jesus. Para outros, continua sendo um mistério insondável que a Ciência ainda está longe de explicá-lo.
O Incêndio – As Chamas que Danificaram a Relíquia

O Carbono – Como a Fumaça Confundiu o Exame
Há uma enorme probabilidade de que a fumaça produzida durante o incêndio de Chambéry, tenha contaminado o Sudário, depositando em suas fibras o carbono de outras substâncias presentes. Isso é mais do que uma simples hipótese. Um cientista russo resolveu reproduzir as mesmas condições em laboratório. “Apareceu com clareza uma grande troca entre o gás carbônico do ambiente e o tecido, a qual modificou o conteúdo de carbono 14 do último”, disse. “A troca foi bem elevada: cerca de 25% do total. Isso falseou os resultados do exame, e realizado o teste com radiocarbono, o linho apareceu muito mais recente do que era na realidade”. Esse experimento, por si só desqualifica completamente a datação do Sudário feita pelo método carbono 14.
Os Pólens – Traços Deixados pela Coroa de Espinhos
Um botânico israelense analisou o pólen achado no Sudário e concluiu que ele provém de plantas que só podem ser encontradas numa única localidade do mundo: a região de Jerusalém. E numa única época do ano: os meses de março e abril. Um desses pólens corresponde à espécie Gundélia tournefortii, que segundo os especialistas, teria sido utilizada na confecção da coroa de espinhos. Pólens dessa e de outras espécies também foram encontrados no chamado Sudário de Oviedo, um lenço guardado na cidade do mesmo nome, na Espanha. De acordo com vários estudiosos, essa peça de linho, de 83 por 52 centímetros, teria sido colocada sobre o rosto de Jesus, já recoberto pela Síndone. De fato, o Evangelho de João refere-se a mais de um pano funerário (conf. Jo 20, 6-7) e as pesquisas mostraram que os vestígios presentes nos dois tecidos coincidem perfeitamente. Entre esses vestígios, foram identificadas 70 manchas de sangue, que se sobrepõe de maneira exata.
Como a existência do sudário de Oviedo é documentada desde o século 8, os pesquisadores israelenses concluíram que o lençol de Turim não poderia ser posterior a esta data.
O Pano – Fibras que Não Existiam na Europa
Peça contínua de puro linho, com 4,36 m de comprimento, 1,10 m de largura e 0,34 mm de espessura. O pano, produzido em tear manual, é muito rústico. E as técnicas de afiação e tecelagem nele utilizadas eram amplamente difundidas no Oriente Médio, na época de Jesus, tendo sido encontrados vários tipos similares. A celulose das fibras apresenta-se degradada. E o tecido, originalmente branco-marfim, exibe uma coloração amarelo-palha, por efeito da oxidação. Além do linho, o Sudário contém vestígios de fibras de um tipo de algodão do Oriente Médio. Isso leva a crer que o pano tenha sido tecido num tear previamente utilizado na confecção de peças de algodão. O que é mais um argumento a favor da origem oriental do Sudário.
A Impressão – A Luz Ofuscante que Chamuscou o Lençol
No esforço quase irracional de negar a autenticidade do Sudário, alguns estudiosos lançaram mão de todo o tipo de hipótese para explicar a formação da imagem: pintura, compressão do tecido sobre o corpo de um cadáver untado com óleos, frotagem do linho sobre um baixo-relevo e até uma fotografia produzida em plena Idade Média. Nenhuma dessas idéias

1-) a imagem não apresenta contornos nítidos, nem linhas que seguem direções preferenciais, como ocorre com todo o desenho, pintura ou frotagem;
2-) apesar de o linho ser fino, a imagem é superficial e não aparece do outro lado do pano, ao contrário do que ocorreria com uma pintura, compressão ou frotagem;
3-) não há vestígios de pigmentos, tintas ou vernizes, nem da difusão de líquidos através da trama do tecido (exceto nas marcas de sangue e nas manchas de água);
4-) a imagem não apresenta as deformações que seriam inevitáveis se o lençol tivesse sido comprimido sobre um cadáver (nesse caso, devido à tridimensionalidade do corpo, partes como o nariz, por exemplo, produziriam uma impressão bem mais larga do que o normal);
5-) a imagem dorsal não é mais intensa nem mais profunda do que a frontal, o que seria de se esperar no caso de uma impressão por contato; ambas tem características idênticas, como se, no instante da formação da figura, o corpo, deitado, apresentasse peso zero;
6-) o tratamento da imagem por computador produziu uma forma tridimensional proporcionada e sem distorções, o que jamais ocorre em caso de pintura ou fotografia.
O Brilho Emanou do Corpo
Descartadas todas essas hipóteses, como explicar a impressão?
Alguns cientistas sugerem que a imagem como está só poderia ser produzida se, numa fração de segundos, o corpo tivesse emitido um clarão equivalente ao da luz solar ou de uma explosão nuclear, como a bomba de Hiroshima. Pela análise da figura, conclui-se que essa luz não foi refletida pelo corpo, como ocorre numa fotografia, mas emanou dele mesmo, chamuscando o pano.
A Imagem Dramática que Aparece no Negativo Fotográfico
Entre 1978 e 1981, um grupo internacional de cientistas do mais alto nível, reunidos no Projeto de Pesquisa do Sudário de Turim, dedicou, em conjunto, quase 150 mil horas de trabalho à análise do lençol mortuário. E chegou à conclusão de que a figura que nele aparece não é uma representação, mas uma imagem misteriosamente produzida pelo corpo que ele envolveu. Este apresenta uma grande quantidade de feridas, com uma precisão de detalhes simplesmente espantosa. É o caso, por exemplo, dos halos formados em trono das manchas de sangue, decorrentes da separação entre a parte sólida e o soro. Segundo os pesquisadores do projeto, o corpo exibe sinais indiscutíveis de morte e rigidez, mas nenhum indício de decomposição – informação que foi interpretada por muitos como uma das provas da ressurreição.
O Homem – Marcas do Açoite e da Crucificação
O lençol apresenta uma imagem dupla, ventral e dorsal, de um homem nú, em tamanho natural. Os pesquisadores calculam que ele tinha entre 30 e 35 anos, cerca de 1,80 m e 81 kg, e que era um homem musculoso, habituado ao trabalho manual. A barba, o cabelo e os traços faciais são característicos do grupo racial semita.
Cabelos Trançados
Um historiador inglês chamou a atenção para o formato da longa mecha de cabelo que cai sobre o meio das costas. Assemelha-se muito a uma trança desmanchada. Trançar os cabelos atrás do pescoço era uma moda comum entre os homens judeus do tempo de Jesus. As numerosas marcas de ferimentos que aparecem no homem do Sudário revelam que ele foi brutalmente açoitado, coroado com espinhos, crucificado e perfurado com lança do lado direito do tórax. Estudos concluíram que elas correspondem, nos mínimos detalhes, às narrativas sobre a flagelação, morte e sepultamento de Jesus que aparecem nos Evangelhos. E que acrescentam informações desconhecidas pela tradição cristã, mas confirmados pela recente pesquisa histórica e arqueológica – como o fato de o crucificado ter sido pregado à barra horizontal da cruz pelos pulsos e não pelo meio das mãos.
É impossível acreditar que falsificadores medievais pudessem saber de tudo isso. Além de dominar uma técnica de impressão sem paralelos na história, eles precisariam ter conhecimentos de arqueologia, história, anatomia e fisiologia que só se tornaram disponíveis no século 20.
SINAIS QUE CONFIRMAM A NARRATIVA DA BÍBLIA
Alguns estudiosos já chamaram o Sudário de “O Quinto Evangelho”. Pois, tanto quanto os textos de Marcos, Mateus, Lucas e João, ele fornece informações preciosas sobre a tortura, a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus. A diferença é que esse Evangelho puramente visual quase nada oferece ao olhar apressado e desatento. Ele exige uma observação respeitosa, acurada e paciente, de preferência medida pelos óculos da ciência. Aí sim, o Sudário apresenta uma quantidade esmagadora de informações. E desvenda a história de um sacrifício capaz de emocionar até o mais insensível dos observadores. É difícil sair ileso do confronto com as lições desse pano milenar.

As moedas sobre as pálpebras - A partir da análise das fotos feitas do Santo Sudário, três cientistas da NASA, com poderosos amplificadores microscópicos, puderam detectar a presença de duas pequenas moedas, uma sobre a pálpebra do crucificado e outra mais abaixo. Com um estudo aprofundado e o auxílio da mais alta tecnologia, pode-se afirmar serem as moedas dos anos de 26 a 36, cunhadas por


A coroa de espinhos não era uma simples tiara, mas um artefato que cobria a cabeça toda. O soldado que a surdiu deve Ter usado seu próprio capacete como molde. Os espinhos, com 5 cm de comprimento, causaram 72 perfurações na cabeça.

Os condenados não carregavam a cruzes completas, mas apenas as barras horizontais. Os mastros ficavam pré-fixados no local de execução. Mesmo assim, o transporte da trave provocou grandes hematomas nas costas do homem do Sudário. E quedas ao longo do percurso machucaram seus joelhos e rosto. A rótula esquerda e o nariz apresentam contusões graves, com a provável separação da cartilagem nasal.

Os pregos não foram fixados no meio das mãos, como se pensa. Mas numa parte do pulso conhecida pelos anatomistas como “espaço de Destot”. Se o traspassamento tivesse ocorrido no meio das mãos, estas teriam se rasgado com o peso do corpo.

O poste da cruz não era alto. E a barra horizontal se encaixava nele por meio de uma fenda. O estudo dos rastros de sangue mostra que o homem foi pregado à barra sobre o chão, sendo depois alçado até o topo do mastro. Seus pés, o esquerdo sobre o direito, foram fixados ao poste por um único prego, com cerca de 18 cm.
A morte na cruz era causada por lenta asfixia, provocada pela posição dos braços. A imagem do Sudário mostra que o homem se ergueu várias vezes para tomar ar. Visando acelerar a morte, era costume quebrar as pernas dos condenados, impedindo tal movimentação. Isso não ocorreu neste caso, o que concorda com o relato dos Evangelhos, segundo os quais nenhum de seus ossos foi quebrado.

A estocada de lança, que era um golpe de misericórdia, ocorreu quando o homem já se encontrava morto. O Sudário mostra que ela produziu um forte jato de hemácias (a parte vermelha do sangue), seguido por um fluxo de plasma (a parte clara), prova de que grande quantidade de sangue se acumulou e decantou no pericárdio. Isso converge com o texto bíblico, que fala num jorro de “sangue e água”.
Sangue humano no tecido - Os responsáveis pelos estudos de sangue no Sudário são John Heller e Baima Bollone, que compro

Esta comprovação anula a hipótese de que a imagem possa ter sido feita por um artista, pois nem mesmo o mais perfeccionista dos pintores plásticos seria capaz de utilizar pelo menos 5 litros de sangue humano e, à pinceladas, constituir a imagem que é vista no Sudário. Além disso, o linho possui diversas camadas, e o estudo do sangue existente nas fibras comprova ter sido este absorvido pelo contato, pois nem todas as camadas estão impregnadas. Isto seria impossível de conseguir se fosse uma fraude.
A deposição da cruz também ficou registrada no pano de linho. Nas manchas de sangue na região dos pés, percebe-se nitidamente as marcas dos dedos das mãos de uma pessoa que sustentou o morto da descida do patíbulo.
“Seriam os dedos do apóstolo João?”, perguntam-se alguns estudiosos.
O sepultamento foi feito após uma preparação sumária do corpo. Se ele tivesse sido lavado, conforme o costume judaico, o sangue não haveria manchado o Sudário. Também aqui confere com a descrição bíblica, que sugere um apressamento dos ritos funerários, devido à aproximação do Shabat, o dia do repouso judaico, que começa a ser contado a partir do crepúsculo da sexta-feira.
É difícil estudar o Santo Sudário sem que ocorra uma transformação em nossas vidas. Jesus, com todo o sofrimento vivido no Calvário e registrado pela foto da Relíquia, surge numa imagem serena e majestosa. Jesus nos mostra que morreu como Homem e ressuscitou como Deus. A Fé brota em nosso coração ao ver que Ele nos ofereceu todo aquele sacrifício. Ele reúne grandeza com serenidade, seriedade com doçura, justiça com igualdade, liberdade com fraternidade e silêncio com perdão. Jesus nos faz acreditar que o amanhã será ótimo, mesmo sabendo que hoje está péssimo, e isso é o que se chama Fé.